domingo, 4 de dezembro de 2011

Mãos à testa, joelhos no chão...

Fim de ano! Contata de natal. Campanhas de ajuda aqui e ali. Encerramento e avaliação de atividades. Mãos à testa! Nesta época costumamos olhar para trás e perceber que muito fizemos, que o ano passou voando, e que podemos declarar que Jesus Cristo foi benigno e maravilhoso para conosco, nossa família e nossa igreja. Outro modo, percebemos também o que deixamos de fazer, o que planejamos e não tivemos forças para realizar, o que era preciso e não tivemos coragem para iniciar. Porém, o mais difícil, creio eu, é observar o que não deveríamos ter feito durante o ano que se finda, o que não poderíamos ter mencionado, o que não deveríamos ter iniciado. Agora, mãos à testa, pesamos nossos altos e podemos supor que seria melhor, às vésperas de 2012, começar 2011 novamente, com toda experiência acumulada. Dito isso, abre-se um ciclo infindável e inviável, porque, ao final, chegaremos à conclusão de que em 2011 deveríamos ter começado 2010, e neste 2009, entrado numa sucessão repetitiva que nunca nos satisfará em relação ao que poderíamos ter deixado de realizar. Este é um pensamento claustrofóbico e aprisionante que está errado exatamente em sua posição, porque enquanto imaginávamos que deveríamos voltar para corrigir não entendemos que ainda há muito o que fazer para o reino de Deus daqui em diante. Erros são conferíveis, são ponderáveis, mas nem sempre são remissíveis. Olhar para frente é um desafio, mas um privilégio. Olhar adiante é uma tarefa árdua, mas um chamado, um viés escatológico que nos retira da prisão do que passou e nos aponta na direção do alvo eterno, que apesar de atemporal está sempre à frente. Por isso, aprecio Filipenses 3.13-14 como um incentivo e uma infinda jornada.

Um comentário:

  1. PARABÉNS PELO BLOG ,ISSO AI MÃOS A TESTA E JOELHOS NO CHÃO,GOSTEI MUITO,BEIJOS DE PAZ

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